2016 é o ano que parece não acabar - todos dizem. 31 de dezembro, em nosso calendário gregoriano, representa - quase - mais uma volta dada pela Terra ao redor do Sol. Concordo com Quintana, pois o tempo fatiado em dias, meses e anos é um belo truque:

"o bom da segunda-feira, do 1º dia do mês e de cada ano-novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça".

A mágica dessa invenção humana não faz com que os problemas sumam, apenas nos possibilita reiniciarmos a contagem dos dias para recarregarmos nossa energia vital. É uma época propícia para balanços, novos projetos e estratégias. Ideal para olharmos na direção de pontos que nos escapam na corrida dos dias; para nos inspirar novas ideias, textos e histórias;  para a lutarmos pela superação desse modo de produção que reduz a tudo e a tod@s a mercadorias; para insistirmos que é possível outra forma de viver. 2016 - do ponto de vista coletivo no Brasil e no mundo - ficou marcado por retrocessos políticos, tristezas e tragédias humanas. Contudo, também foi possível ver que a vida continua a brotar dos lugares onde menos se espera. A juventude nos traz a força e o brilho nos olhos que podem nos contaminar para a escrita de novas páginas da história.Na Oficina da Palavra o ano foi de muito trabalho, muitos escritos, muita gente bacana compartilhando ideias nos encontros do curso de Produção Textual. A poesia e a música fincaram pé nos Saraus que realizamos e passaram a fazer parte de nossos eventos culturais. Consolidamos novas parcerias literárias que divulgamos em nossa coluna Além das Palavras. Hoje, 31 de dezembro, não podia deixar de passar por aqui para desejar a tod@s vocês que passam por minha vida as palavras de esperança na voz de Nando Poeta:

Que 2017 "nasça rompendo as amarrasdo podre poderQue nasça o amanhãtrazendo o novo, o desconhecidoDerrubando o ultrapassado,o apodrecidoQue nasça o amanhã". (Nando Poeta)

Um grande beijo e até 2017,