Aluno: Luiz Carlos Espíndola - 2015_2
No curso da Oficina da Palavra, aprendi muito sobre escrita, tanto com meus colegas, quanto com Cyntia, que era, afinal de contas, uma parceira também. Dentre as coisas aprendidas (são tantas e não poderiam de algum modo caber num breve depoimento), três delas considerei mais importante, por tê-las como qualidades importantes para a formação de um escritor, seja do que for. Vou listá-las aqui.Primeira coisa: aprendi que não se deve ter medo de escrever. Como você já deve ter suspeitado, isso não lhe garante um bom texto, mas, sem dúvidas, tentar é o único começo possível. Não é raro decepcionar-se com seu próprio texto; no entanto essas decepções, que certamente qualquer escritor encontrará, devem ser tomadas de forma otimista e não como um indício de inaptidão (um escritor é teimoso feito mula).Segunda coisa: aprendi que escrever é, afinal de contas, um trabalho artesanal, exigindo uma certa medida de dedicação. Pode ser comparado facilmente à mais antiga arte: a de preparar uma refeição. Você escolhe a palavra como quem escolhe o ingrediente; você a apalpa, sente seu relevo, sua moleza, sua dureza; você a leva perto do nariz para sentir seu cheiro.A organização da cozinha faz muita diferença no resultado; então, seja a sua bagunçada ou asseada, tenha certeza de que o lugar onde você cozinha afetará definitivamente a refeição. E, no final, quando tudo estiver servido em pratos, e seus convidados, muitos ou poucos, começarem a comer e a elogiar o guisado, lembre-se de que, afinal de contas, isto é tudo artesanato, fruto de mais erros do que de acertos.A terceira coisa que aprendi, gostaria de dizê-la a curto e grosso modo.Não se aborreça com a perfeição.Você não é perfeito, o mundo não é perfeito e, se tudo correr bem, seu texto não será perfeito, também (e agradeça sua a escrita sincera por isso). "Como assim?", você certamente vai me perguntar. O belo nem sempre (ou, talvez, só raramente) é perfeito. O belo também é assimétrico e real, tem ranhuras e é áspero, como um móvel rústico. Buscar a perfeição é comer para sempre esperando uma saciedade que nunca chega. Mexa as palavras, torne-se um artesão, mas não deixe a ideia fugidia da perfeição lhe paralisar.Agradeço ao curso e a seus colaboradores pelo aprendizado.Abraços do Luiz :DLuiz Carlos Espíndola - 2015-2estudante de psicologia————————————————————————————————–
[Poderia informar CPF?]
-Alô! Mariano Conceição se encontra?-Oi? Quem fala?-Oi, sou Jesus Cristo, consultor de vendas do banco Itaú. Tudo certo com o senhor?-Tudo certo, sim. Tudo legal. Olha, se o senhor quiser me vender algo, eu não tô podendo, não.-Certo, senhor. Mas poderia ao menos ouvir a proposta? Pode interessar.(silêncio na linha)-Tá legal, mas fala rapidinho que eu não tenho muito tempo.-Muito obrigado. Eu-venho-oferecer-em-nome-do-